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21/08/2014

#Cacheadas da semana: Luci Gonçalves ♥



Olá meus amores, tudo bem? Hoje para estrear a nossa tag, começaremos com uma super história que é a da Luci, eu particularmente me emocionei e super me identifiquei.


"Minha família toda tem na genética cabelo cacheado, mas todas as minhas tias e minha mãe sempre alisaram os cabelos com variadas químicas. Convivo com isso desde sempre.Minha mãe quase ficou careca duas vezes por causa da má aplicação do henê e teve diversas alergias causadas por ele.Desde pequena sempre fui muito zoada pelo meu cabelo. Nada que me deixasse tão abalada, porque fui me acostumando com o tempo. Mas que menina gosta de ser zoada?
Isso começou dentro de casa, com uns 5, 6 anos. Meu irmão sempre perguntava "quando é que vai alisar esse pixaim aí ein? Minhã mãe não dava muito exemplo, alisando seu cabelo toda semana. Meu pai era o único que "aceitava" o meu cabelo, mas não sabia como cuidar e acabou relaxando meu cabelo pela primeira vez quando eu tinha apenas 6 anos. Alisei meu cabelo até os 12 anos. Era "normal". Eu não sabia do "universo cacheado" e nem que tinha que aceitar o meu cabelo. De 3 em 3 meses eu relaxava a raiz para diminuir o volume, mas sempre odiava o resultado porque o cabelo ficava ressecado e espigado. Resultado: sempre com o cabelo preso. Auto-estima 0, né?



Chegando perto dos meus 15 anos, a pressão para alisar o cabelo aumentou. A grande festa estava chegando e pela primeira vez fiz minha definitiva: carbocisteína. Alisei os cabelos com uma escova que prometia hidratar o cabelo e que não havia formol. Fui cegamente enganada por 1 ano e meio.
Nos primeiros 3 meses, como acontece com todo mundo, eu amei o meu cabelo. Ele clareou muito, me senti linda. Na festa tudo ocorreu bem, fiz minha primeira aplicação de botox capilar e ainda ganhei um aplique enorme para usar. Mas depois tive corte químico. Antes de usar a carbocisteína, eu usava guanidina, e uma química não deu com a outra. A parte de trás do meu cabelo quebrou toda, ficando apenas com 3 dedos de comprimento. Minha franja quebrou toda também, o cabelo voltou a ser espigado e fui obrigada a cortá-lo quase joãozinho. Foi uma das piores fases com o meu cabelo que tive. Sorte minha é que o meu cabelo cresce muito rápido e voltei com o comprimento em alguns meses.

Continuei com a definitiva, mas com uma pequena tristeza. Lá dentro eu já sabia que não era aquilo que eu queria mais pra mim. Então, em maio desse ano, com o apoio do meu marido e de uma amiga cacheada eu decidi entrar em transição. Coragem para enfrentar comentários maldosos sempre tive, porque, como eu disse, acabei me acostumando com eles". 






Incentivo é tudo né meninas? A linda da Luci tem uma inspiração que a incentiva que é a Lah Pratólla. Para finalizar o post vamos conferir as fotos da transição da Luci?




1°: 2 meses de transição2°: 3 meses de transição
3°: Pequena mecha que cortei
4°: Primeira vez que pintei para dar um "up" no visual
5°: Texturização com coquinhos
6°: Primeiro day after com coquinhos


A história dela não é super linda ? Superação dos comentários negativos , a falta de apoio da família e afins, fora que os cachinhos proporcionaram uma identidade unica e sinceramente ficou mais linda né meninas?!.



Dica da Blogueira: Luci lindaaa! foi uma honra postar a sua história aqui,  você sempre foi linda, mas, depois de assumir os cachos ficou maravilhosa, muita força e fé na sua caminhada de transição, um mega beijo especial para você.


Blog da Luci: s-o-s-girls.blogspot.com.br 



Um beijo,

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